segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006

O Usuário é o Patrão

Ultimamente andei observando o poder do cliente sobre a empresa que presta serviços de solução para seus problemas de design.
Muitas vezes, os clientes abrem uma demanda e especificam no briefing qual o problema a ser solucionado, público alvo, estratégia de negócio, etc. E fazem algumas pequenas sugestões de como poderia ser a solução. Após definido o escopo, a demanda segue para o profissional responsável que analisa todos os requisitos e constrói a proposta de solução que atenderá aquela demanda do cliente.
Na apresentação da solução vem a surpresa.. Aquela discreta “sugestão” feita pelo cliente, se torna um requisito da mais alta prioridade. E ele simplesmente exige que a sugestão conste no trabalho desenvolvido, não importa se é pertinente ou não e o pior, muitas delas acabam matando todo o projeto de interação com o usuário. Caímos no velho problema em que uma pessoa (o cliente) decide por muitos (os usuários). Mas como conseguir argumentos tão pesados quanto as “sugestões” exigidas pelo cliente?
Trata-se apenas de uma questão de quem manda em quem, observe. Em se tratando de um projeto solicitado, quem manda na empresa responsável pela solução? O cliente! (com a política de quem manda é quem paga) Mas quem é que manda no cliente? O cliente dele! Ou seja, os usuários do projeto em questão que por acaso, estão do nosso lado.
Agora com a faca e o queijo na mão, argumente as soluções do projeto com o cliente apontando as necessidades do patrão dele (os usuários), dessa forma a defesa ganha embasamento e torna as coisas muito mais fáceis. Claro, somente apontar as necessidades dos usuários não vale de nada se você não possuir um projeto centrado nos mesmos.

Pense nisso !

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006

Dá Pra Deixar a Atualização nas Mãos do Cliente?

Os sistemas de gerenciamento de conteúdo permitem que qualquer pessoa, por menos conhecimento técnico que tenha, seja capaz de atualizar um site de forma facilitada e com qualquer dispositivo conectado à internet. Essa geralmente é uma das exigências da maioria dos clientes, mas pode acabar prejudicando bastante um projeto bem executado.

Tomemos por exemplo um projeto construído em XHTML 1.0 Strict, com código limpo e marcações semânticas. Qual cliente vai ser preocupar, na hora de escrever uma sigla, de marcá-la corretamente com a tag acronym? Qual vai saber como informar através de marcação que a língua mudou em uma determinada palavra estrangeira?
Além desse problema, há tempo a questão da técnica de redação para a web. Sabemos que os textos devem ser concisos, com destaque de palavras-chaves, parágrafos curtos, bastante uso de listas e entretítulos. Irão todos os clientes ter essa preocupação?

Embora os gerenciadores de conteúdo ajudem grandemente na atualização do conteúdo, o ideal é que essa tarefa seja feita por um profissional qualificado, notadamente um webwriter. Esse profissional tem que saber a melhor forma de dispor a informação (se é através de texto, gráfico, multimídia etc.), a melhor forma de compor o conteúdo informativo e, além disso, saber marcar corretamente os termos que precisam ser marcados, para que a semântica do código não seja destruída.

Conferência @media 2006


A @media é a conferência de web design mais importante da Europa. Esta conferência junta vários dos mais conhecidos nomes do web design mundial para falarem sobre as últimas novidades, tendências, melhores práticas e técnicas mais avançadas do mundo do web design.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

A Importância do Projetista de Interfaces

O crescimento exponencial da internet como meio de comunicação e ambiente definitivo de negócios começa a adquirir características complexas nestes últimos anos, exigindo uma abordagem projetual integrada da Gestão de Comunicação e Informação. Para um adequado desenvolvimento de projeto, seja ele de um simples website a uma grande intranet corporativa, deve-se levar em conta três fatores prioritários: usuário, sistema e interface.

Matéria Completa no Sítio webinsider.uol.com.br

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

Batida de Olhos

Os usuários de internet às vezes aceitam ou rejeitam um site em menos tempo do que é necessário para piscar os olhos, de acordo com um estudo conduzido por pesquisadores canadenses. Em apenas um vigésimo de segundo - menos da metade do tempo necessário para piscar os olhos - as pessoas fazem julgamentos estéticos que influenciam o restante de sua experiência com um site de internet.O estudo foi publicado na mais recente edição da revista especializada Behaviour and Information Technology. A autora afirma que as conclusões têm forte implicação para o campo do design de sites. "Na verdade, trata-se de uma resposta fisiológica", disse Gitte Lindgaard à Reuters.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2006

O Tamanho Importa

Durante o desenvolvimento de uma aplicação web, chega uma altura em que é necessário definir o tamanho do texto. O grande problema é que nem todos os browsers mostram o texto com o tamanho certo, por isso, grande parte dos designers usa “pixels” para definir o seu tamanho. 1 pixel é sempre 1 pixel em qualquer browser, por isso os sites concebidos desta forma ficam bastante iguais nos diferentes browsers, o que é bom para os designers.